Série: ---
Autor(a): Matthew Quick
Ano: 2015
Editora: Intrínseca
Nota: 5/5
Sinopse: Bartholomew Neil passou todos os seus quase 40 anos morando com a mãe. Depois que ela fica doente e morre, ele não faz ideia de como viver sozinho. Wendy, sua conselheira de luto, diz que Bartholomew precisa abandonar o ninho e fazer amigos. Mas como um homem que ficou a vida toda ao lado da mãe pode aprender a voar sozinho? Bartholomew então descobre uma carta de Richard Gere na gaveta de calcinhas da mãe e acredita ter encontrado uma pista de por quê, afinal, em seus últimos dias a mãe o chamava de Richard... Só pode haver alguma conexão cósmica! Convencido de que Richard Gere vai ajudá-lo, Bartholomew começa essa nova vida sozinho escrevendo uma série de cartas altamente íntimas para o ator. De Jung a Dalai Lama, de filosofia a fé, de abdução alienígena a telepatia com gatos, tudo é explorado nessas cartas que não só expõem a alma de Bartholomew, como, acima de tudo, revelam sua tentativa dolorosamente sincera de se integrar à sociedade. Original, arrebatador e espirituoso, A sorte do agora é escrito com a mesma inteligência e sensibilidade de O lado bom da vida. Uma história inspiradora que fará o leitor refletir sobre o poder da bondade e do amor.
Sinopse: Bartholomew Neil passou todos os seus quase 40 anos morando com a mãe. Depois que ela fica doente e morre, ele não faz ideia de como viver sozinho. Wendy, sua conselheira de luto, diz que Bartholomew precisa abandonar o ninho e fazer amigos. Mas como um homem que ficou a vida toda ao lado da mãe pode aprender a voar sozinho? Bartholomew então descobre uma carta de Richard Gere na gaveta de calcinhas da mãe e acredita ter encontrado uma pista de por quê, afinal, em seus últimos dias a mãe o chamava de Richard... Só pode haver alguma conexão cósmica! Convencido de que Richard Gere vai ajudá-lo, Bartholomew começa essa nova vida sozinho escrevendo uma série de cartas altamente íntimas para o ator. De Jung a Dalai Lama, de filosofia a fé, de abdução alienígena a telepatia com gatos, tudo é explorado nessas cartas que não só expõem a alma de Bartholomew, como, acima de tudo, revelam sua tentativa dolorosamente sincera de se integrar à sociedade. Original, arrebatador e espirituoso, A sorte do agora é escrito com a mesma inteligência e sensibilidade de O lado bom da vida. Uma história inspiradora que fará o leitor refletir sobre o poder da bondade e do amor.
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E aí, bora bookear?
E aí, bora bookear?
Caro Bartolomeu,
De início pensei em escrever uma
carta para Richard Gere, como você fez, mas mudei de ideia em vez de escrever
para contar meus problemas eu vou escrever para poder lhe ajudar. Não perdi
minha mãe para o câncer mais se caso isso acontecesse ficaria arrasado. O Sr.
Gere está tendo um papel muito importante nessa face da sua vida ele é sua
ancora, válvula de escape além de sem um ótimo ator e de apoiar causas sócias
não me admira sua mãe gostar tanto assim dele.
Deve estar sendo difícil pois ela
era tudo na sua vida, seu único tesouro, mas você já tem quase quarenta anos,
nunca casou, nunca morou sozinho, nem possui amigos, não estou te criticando,
longe disso, quero te ajudar a seguir em frente. Penso totalmente diferente de você
e sei que vai conseguir superar. Wendy é uma ótima conselheira mas ela tem seus
próprios problemas e apesar de tentar ajuda-la ela primeiro tem que querer
ajuda.
Nunca encontrei alguém parecido
com você sempre querendo ajudar todos porem não possui ambições. Isso é algo
bom de se admirar. Sua vida sem dúvida me lembra o livro “O lado bom da vida”
pois é uma história fluida, cheia de reflexões e a forma como você trata de
temas como abuso sexual, violência, perdas é com certeza memorável.
Mas lembre-se, cortar o cordel
umbilical é essencial, divirta-se, se apaixone, sei que já fez isso você a
chama de Meninatecária espero ver esse romance florescer. Não esqueça “Só há um
tempo em eu é fundamental despertar. Esse tempo é agora” -Buda. Por isso, não
tenha medo e continue sua busca juntamente com a padre McNamee, que figura mais
excêntrica e também problemática, sem falar no seu novo amigo Max, a cada duas
palavras um palavrão. Isso mostra que essas pessoas são humanas cheias de
defeitos, problemas mais mesmo assim capazes de ajudar quem necessita.
Quem ler sua história não vai se
arrepender e com certeza vai se identificar com algo além de receber ótimos
ensinamentos budistas.
P.S Não acredito em alienígenas,
não sou budista, nunca assisti nem um filme de Richard Gere. Mas estou com
você.
Atenciosamente,
Saul Mota